O tratamento desenvolvido por vacina terapêutica por pesquisadores das universidades federais de Pernambuco e do Rio de Janeiro e da universidade de São Paulo não é preventivo, mas pode melhorar a qualidade de vida dos doentes. Dezoito pacientes já testaram a vacina e a metade deles teve a carga viral reduzida a quase zero.
Os pesquisadores quiseram saber por que um grupo de pacientes reagiu melhor à medicação do que o outro. A resposta está nos fatores genéticos. As células de defesa dos pacientes que mais reduziram a carga viral produzem uma quantidade maior de uma proteína específica, chamada NALP.
“O papel desta proteína no combate ao vírus da AIDS é reconhecer o vírus e chamar a atenção de outras proteínas inflamatórias que geram a cascata de eventos moleculares, visando à destruição do vírus”, afirma Sérgio Crovella, professor da UFPE.
A partir da presença da proteína NALP nas células de defesa, os pesquisadores desenvolveram um marcador genético, que permite identificar quais os pacientes mais resistentes e os mais vulneráveis ao vírus da AIDS.
A descoberta vai definir o critério de seleção dos doentes para os estudos e poderá melhorar a qualidade da vacina. O mais novo passo em direção à vacina terapêutica está sendo comemorado pela comunidade científica.
“Ajuda a gente a pensar melhor, a entender melhor o mecanismo da doença e da infecção, e a confecção mais inteligente da vacina”, diz Luiz Cláudio Arraes Alencar, afirma o pesquisador da UFPE.
Fonte: Jornal Hoje. Edição de 1º de março de 2011.
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não dá para entender se os 18 soropositivos eram em terapia com ART. Não se entende se a vacina é da tomar sem ART. Como os reservoir vão se entender com essa vacina? (será que na epoca de Carnaval e com o CROI todo vira noticias)
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